Por Rodrigo Bustamante

 Tribunal de Contas do Estado de São Paulo concedeu pedido de liminar suspendendo a licitação proposta pela atual administração da prefeitura de Taubaté para novo gerenciamento da folha de pagamento dos funcionários públicos municipais nesta terça-feira, 11.

A representação havia sido protocolada na segunda-feira, dia 10, pelo coordenador da Equipe de Transição Governamental do prefeito eleito Ortiz Júnior, Diego Ortiz. O atual contrato, que foi celebrado em 2007 no valor de R$ 30 milhões, vencerá no dia 17 de dezembro. Vale lembrar que a licitação de 2007 foi o estopim para o rompimento entre o casal palaciano (Roberto e Luciana Peixoto) e Fernando Gigli, então chefe de gabinete do primeiro mandato do prefeito. Após isso, Gigli denunciou supostos esquemas de corrupção na prefeitura na esteira de um acordo de delação premiada junto ao Ministério Público.

De acordo com o Ortiz, existe uma preocupação quanto a possíveis prejuízos com um novo acordo causaria aos funcionários uma vez que não haveria tempo hábil para um novo banco assumir o gerenciamento. “Não há sentido o atual prefeito querer fazer uma licitação no final de seu mandato. É até questão de lógica. Numa hipótese do atual banco continuar prestando serviço, não há porque fazer o certame. Agora, se um novo banco assumir a folha terá cerca de 10 dias para abrir 8.200 contas. São 820 contas por dia, meta difícil de ser alcançada”, declarou o coordenador.