Por Vitor Ferrero e Rodrigo Bustamante

            A prefeitura está construindo um dispositivo para redirecionar o fluxo de veículos no encontro das Avenidas Marechal Deodoro da Fonseca, a Amador Bueno da Veiga e a Av. Francisco Barreto Leme, em frente à Casa de Custódia.
A obra vem sendo feita sem seguir a determinação de um projeto. Ficou claro que houve falta de planejamento quando, no começo da semana, CONTATO flagrou um poste de energia no asfalto, em plena via pública, ao invés de estar na calçada, como é o comum e o correto. O erro foi reparado com o avanço da rotatória até onde se encontrava o poste, ou seja, estão concluindo uma obra na terra de Lobato que anda conforme os erros e as necessidades de consertá-los. A obra causa diversos transtornos a motoristas, pedestres e ciclistas. E fica uma pergunta: quanto tempo levará para a intervenção no trânsito ser concluída? Uma pergunta salutar, já que faz uma semana que a obra na rotatória de acesso ao bairro Estoril não sai do lugar.

            Em frente à Casa de Custódia, o traçado original se processava em cruzamento diagonal/frontal. Embora com uma geometria não muito adequada, oferecia segurança ao trânsito, pois era orientado por um semáforo.
Implantaram uma rotatória alongada para eliminar o cruzamento e o semáforo no encontro da Av. Marechal Deodoro da Fonseca com a Av. Amador Bueno da Veiga. Porém, o cruzamento foi mantido, porque o novo traçado não proporcionou um encaixe adequado ao grande volume de tráfego neste ponto, principalmente na hora do rush.

            A análise feita pelo especialista em transito Luiz Carlos é de que “o conflito viário foi intensificado aumentando o risco de acidentes. Se os técnicos da prefeitura tiverem um pingo de bom senso reinstalarão o semáforo nesse cruzamento. Outro ponto que ficou mal resolvido é na outra extremidade da rotatória, aonde os veículos vindos da ponte seca, sentido bairro/centro, com desejo de acessar a Rua Frei Modesto M. de Taubaté terão que cruzar literalmente as três faixas da Av. Marechal Deodoro da Fonseca. Imagine isto na hora do rush!!!!!! Seria melhor deixar como estava, economizaria dinheiro público e o trânsito fluiria melhor e mais seguro com o traçado anterior.”