Na edição 527 de CONTATO que foi às bancas na manhã de hoje, sexta, 18, a coluna Temperos da Anastácia começa bem humorada com a seguinte notícia:

Primeira Dama esbanja cultura (ou curtura?)

 

A professora (do quê mesmo?) Luciana “Jesus Maria e o Neném” Peixoto provou e assinou a prova de seu vasto conhecimento histórico de Taubaté às vésperas de seu 366º aniversário em 05 de dezembro. A prova escrita encontra-se na edição 11.311 do Diário (Oficial) de Taubaté

Luciana rides again
Na Coluna da Lu, na página 2 do D(O)T, ela assina o artigo intitulado 366 – NASCIMENTO DE TAUBATÉ CIDADE. Trata-se de uma dos maiores desserviços prestados à cultura e à memória da terra de Lobato. Confira três exemplos de alguns absurdos publicados.


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No final do segundo parágrafo, dona Lu reescreve a nossa história ao afirmar que “O ano de 1928, marcou com tinta tucamã, a primeira fixação do homem branco às margens do Paraíba”. Ou seja, devem existir alguns taubateanos ainda vivos que podem ter presenciado esse episódio depois que o EC Taubaté já existia. Além disso, seu ghost writer conseguiu separar o sujeito do verbo com o uso indevido de vírgulas.


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No início do terceiro parágrafo, dona Luciana insiste em afirmar que “Em 1936, tempo disposto e narrado, o governador assinou uma autorização objetivando a ocupação do sertão de Tabaeté”. A professora (do quê mesmo) pode ter se confundido com a data da fundação do TCC. Poliglota, ela deve ter traduzido Country (do TCC) por sertão.


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Mais adiante ela continua: “Em 1939, o instante dos mais esperados, o governo autorizou a doação das terras de Tabaeté, a quem quisesse desbravá-las. Em outubro do mesmo ano, o sertanista Jacques Felix assumiu a missão de demarcar, desbravar e erguer um povoado no reino dos índios guaianazes”. Inconformada com tanta ignorância, Tia Anastácia apenas comenta: “Essa moça deve ter confundido Jacques Felix com Felix Guisard”. Pano rápido.

Curiosamente, Diário (Oficial) de Taubaté de hoje, edição 11.313 de sexta-feira 18, reproduz a mesmo artigo publicado na edição 11.311, de quarta-feira, 16, devidamente corrigido,  sem qualquer aviso ao leitor. A professora (do quê mesmo) Luciana “Jesus, Maria e o Neném” Peixoto não sabe que a redação do Jornal CONTATO dorme sempre com um olho aberto, enquanto o ghost writer de dona Lu dorme de toca.