Na quarta-feira, dia 10, o governo de Ortiz Júnior (PSDB) completou 100 dias.

Em obediência ao inciso X do artigo 56 da Lei Orgânica de Taubaté, o chefe do poder Executivo enviou à Câmara Municipal um documento – que tem 110 páginas – narrando a situação encontrada no Palácio Bom Conselho ao assumir o cargo no dia 1º de janeiro de 2013. Clique AQUI para ler o documento.

Clicando AQUI o internauta pode conferir a cobertura do site G1, ligado à Rede Vanguarda, sobre as promessas de campanha do tucano e a atual situação nas áreas de assistência social, educação, iluminação, lixo, orçamento, plano diretor, saneamento, saúde e transporte.

Câmara Municipal

CONTATO foi ouvir a avaliação dos vereadores sobre os 100 dias de governo. Através de seus gabinetes, os parlamentares lidam diariamente com as demandas da cidade e da população. Acompanhe abaixo.

LUIZINHO DA FARMÁCIA (PR)

“Muito poucas ações foram feitas. Acho que ele trabalhou mostrando as ações que ficou do governo anterior e esqueceu de mostrar trabalho. Acho que precisa de mais cobrança. Ortiz Júnior está ainda meio perdido na administração da Prefeitura”.

CARLOS PEIXOTO (PMDB)

“Ortiz Júnior fez medidas impopulares, mas que foram necessárias para ter caixa na Prefeitura e realizar obras necessárias em Taubaté. Acho que ele está no caminho certo”.

BILILI DE ANGELIS (PSDB)

“Ortiz Júnior está indo bem, ele pegou um governo arrebentado. 100 dias para arrumar a casa é pouco. Sou da base do governo e tenho procurado ajudá-lo. Mas em 100 dias ele já mostrou que é muito melhor que o governo anterior”.

POLLYANA GAMA (PPS)

“Esse começo de mandato está tumultuado em virtude de ter que colocar a casa em ordem. Acho que Ortiz Júnior foi meio contraditório com a questão de contenção de gastos e aumento nos salários dos secretários. Ele poderia mostrar mais serviço e deixar a questão do aumento salarial para depois. Mas, de modo geral, é bom ele buscar equilíbrio no orçamento do município, as escolhas do seu secretariado foram positivas, embora tenha algumas falhas. Acho que uma avaliação melhor do governo dele seria daqui há seis meses”.

DIEGO FONSECA (PSDB)

“Faço uma avaliação positiva, apesar dele ter demitido os funcionários logo no início do seu governo, tenho certeza que ele tomou a decisão certa. Isso mostra que ele está sendo um bom administrador. As medidas que ele tomou, não agradou à todos, isso é normal, mas fez-se necessárias. Ele está buscando inovação”.

JOFFRE NETO (PSB)

“Houve um avanço no controle de despesas com a redução de gastos desnecessários. Há ainda a área de saúde e zeladoria de rua (limpeza das ruas, cortes de grama, podas de árvores, etc.). De forma geral faço um balanço positivo no governo de Ortiz Júnior (PSDB)”.

NUNES COELHO (PRB)

“Ainda é muito cedo para avaliar.Ortiz Júnior (PSDB)assumiu o governo com a cidade destruída. Entretanto o modo como ele está agindo é positivo e isso beneficia a população. Ele está diminuindo os gastos para se enquadrar na lei de responsabilidade fiscal. De modo geral, é uma avaliação positiva”.

ALEXANDRE VILLELA (PMDB)

“O governo de Ortiz Júnior (PSDB) teve pontos positivos, como a contenção de despesas. Porém, há ainda alguns problemas, na área da saúde principalmente, como falta de medicamentos nas farmácias e falta de médicos. O funcionalismo público precisa ser melhorado”.

DIGÃO (PSDB)

“Faltou no início do governo planejamento na reestruturação em alguns setores essenciais, como pavimentação e limpeza. Questões administrativas, como o controle de gastos, estão sendo bem executadas, mas a situação no Pronto Socorro Municipal é preocupante e é necessário um canal de comunicação mais forte entre a Prefeitura e a Câmara Municipal”.

DOUGLAS CARBONNE (PC do B)

“Em uma avaliação de 0 a 10, considero que o governo mereceu uma nota 6, pois ainda há muito o que ser feito, como mais rapidez nos processos de licitação e respostas aos ofícios feitos pelos vereadores municipais. Acredito que o mais positivo tenha sido o diálogo e a democracia instaurada por Júnior e que a palavra para Taubaté é ‘esperança’”.

JEFERSON CAMPOS (PV)

“A prefeitura, em balanço geral, avançou, como na redução de gastos, por exemplo. Mas deixo  algumas ressalvas no que se refere a funcionalismo público, pois, o convênio médico firmado com a Unimed prejudica aposentados e dependentes e também deve-se lembrar da questão das mudanças repentinas no secretariado de Júnior o que prejudica muito.”

JOÃO MARCOS VIDAL (PSB)

“Está avançando, apesar de ser pouco notável devido às mudanças serem administrativas. Vejo esforço para arrumar essa empresa [Prefeitura], que foi encontrada falida, com medidas duras para que ela possa conseguir lucros, e no caso de uma administração pública, os lucros são as melhorias da qualidade de vida da população. O corpo técnico que se manteve na prefeitura da gestão anterior estava acostumado com outra forma de administração, assim leva um tempo para que ocorra uma sinergia entre eles e a nova administração.”

NENECA (PDT)

“A Prefeitura avançou com relação à administração anterior, mas que ainda há muito que fazer, como maiores investimentos no setor de esporte por exemplo”.

NOILTON RAMOS (PSD)

“O governo ainda está aquém das promessas feitas no período de campanha. O funcionalismo público não foi contemplado até então e sim prejudicado, como na questão da troca do convênio médico da FUST (Fundação Universitária da Saúde de Taubaté) para a Unimed. As trocas no secretariado também trazem turbulências para a gestão. Um cidadão reclamou em meu gabinete da questão da limpeza pública em Taubaté e que sente saudade do governo Peixoto, e disse que há munícipes sendo atendido em macas nos corredores do Hospital Regional.”

PAULO MIRANDA (PP)

“Não foi 100%, mas foi 99%. Só não foi 100% porque a prefeitura está com muitas dívidas, mas que mesmo assim estou otimista que o prefeito vai conseguir arrumar a Casa”.

SALVADOR SOARES (PT)

“O governo em seus primeiros 100 dias foi lastimável e ainda não mostrou para o que veio. Foram feitas inúmeras promessas no período de campanha, mas até agora nada. Foi encontrado superfaturamento na merenda, falta de médicos e remédios e há denuncias de assédio moral com os servidores públicos. É preciso provar que o Júnior não é apenas um produto de marqueteiros, pois esse produto, por enquanto, é ruim”.

GRAÇA (PSB)

“Júnior tomou algumas medidas que foram necessárias. Na área de educação, já está aberta uma licitação para construção de novas creches. Na saúde, há ainda muito o que se fazer. No trânsito, não houve muita evolução. Só acho que na questão de limpeza da cidade, precisaria de mais pessoas para trabalhar. Em 100 dias de governo não dá para ter uma mudança concreta, mas o prefeito tomou medidas que foram necessárias para o benefício da população”.

As vereadoras Gorete (DEM) e Vera Saba (PT) não foram encontradas pela reportagem.