Frentes sindicais participaram da Greve Geral na cidade; o comércio da terra de Lobato ignorou as manifestações.

Na sexta-feira, 28, as cidades de todo o Brasil ficaram atentas à Greve Geral. O movimento foi contra as reformas da Previdência e do Trabalho propostas pelo presidente Michel Temer. Em Taubaté, se não fosse a atuação de algumas frentes sindicais, a Greve poderia não ter sido lembrada.

Com o comércio funcionando normalmente na cidade, apenas alguns taubateanos protestaram. O grande marco foi para o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. O protesto que reuniu cerca de 100 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, na frente da Câmara Municipal. Alguns vereadores apareceram para conversar: João Vidal (PSD), Loreny (PPS) e Vivi da Rádio (PSC). O grupo partiu do Legislativo e seguiu por uma das vias mais movimentadas da cidade, a Rua Doutor Emílio Winther. Além de gritos contra as reformas, os trabalhadores protestaram contra a deputada federal Pollyana Gama (PPS) que votou a favor da reforma trabalhistas.

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Um caminhão de som marcou o ritmo da caminhada e os gritos de protesto contra o presidente Michel Temer e as reformas. Apesar do esforço dos sindicalistas, poucas pessoas se sensibilizaram e aderiram ao protesto. Apesar disso, eles continuaram a manifestação que terminou no Terminal Rodoviário, a Rodoviária Velha.

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Apesar da poucos pouca participação, a Greve conseguiu movimentar um pouco a cidade já que alguns moradores tiveram dificuldades de chegar ao trabalho. O Sindicato dos Condutores aderiu à manifestação. Motoristas e cobradores apoiaram o protestos contra a reforma e impedindo que alguns ônibus não rodassem pela cidade. O Sindicato afirmou que apenas 30% da frota rodaria pela cidade.

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Para tentar diminuir o impacto, a Prefeitura de Taubaté realizou um acordo com o as vans e ônibus da TCTAU e também com mototaxistas. Com os taxistas, o acordo foi de que eles cobrassem o valor da passagem de ônibus (R$3,30).

O Sindicato dos Condutores realizou bloqueios na garagem da Pássaro Marron e, de acordo com a PM, alguns integrantes colocaram “miguelitos” (um apetrecho feito de pregos retorcidos que furam os pneus) para impedir de que os veículos andassem.
O Sindicato dos Bancários da cidade também aderiu à Greve.
Apesar de todos os esforços dos Sindicatos para a movimentação da cidade, o comércio funcionou normalmente.