Abóbada Celeste : 

Refere-se ao céu considerado como uma esfera imaginária vista por dentro, de raio muito grande e indeterminado e que cerca toda a Terra. Para os povos antigos, as fronteiras das constelações estavam pouco definidas. Para eles, o que importava eram as configurações visuais dos agrupamentos de estrelas, asterismos, que associavam a animais e personagens míticas.

Em astronomia, a utilização medidas permite a substituição de distâncias reais por projeções sobre abóbada celeste, mostrando assim as distâncias reais entre os corpos celestes.
Como as constelações, os asterismos, em sua maioria, são compostos por estrelas que, embora estejam visíveis na mesma direção geral, não são fisicamente relacionadas e estão a distâncias da Terra significativamente diferentes. As formas geralmente simples e o pequeno número de estrelas fazem esses padrões facilmente identificáveis e, portanto, como a cruz do Cruzeiro do Sul, bastante úteis para aqueles que estão aprendendo a se familiarizar com o céu noturno.

Uma Constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas no céu. Elas podem, na verdade, estar bastante distantes uma da outra e não ter nenhuma relação.

Todos os povos sempre observaram o céu, e projetaram nele imagens que faziam parte de sua vida diária. No hemisfério sul reconhecemos facilmente o Cruzeiro do Sul. As Três Marias são facilmente reconhecidas dentro do retângulo de Orion. Escorpião é a que mais se parece com o nome que recebeu.

No entanto, diferentes povos deram diferentes nomes a constelações.

Nesse sentido, as constelações não se constituem em um objeto astronômico propriamente dito, como são os planetas, os cometas, as estrelas, as galáxias …etc. O que elas são, então ? São simplesmente endereços na Abóbada Celeste.
Realmente as constelações passaram a ser definidas como áreas da Abóbada Celeste delimitadas por arcos de Meridianos e Paralelos..

CRUZEIRO DO SUL

Crux (Cru), o Cruzeiro do Sul, é uma  constelação do hemisfério celestial sul

Esta é a menor das 88 constelações; uma linha formada por γ Cru (Gacrux) e α Cru (Acrux) aponta o pólo sul celeste. Para localizar o pólo, basta seguir esta linha por aproximadamente 4,5 vezes a distância entre as estrelas.

A constelação contém ainda a mais notável nebulosa escura, a Nebulosa do Saco de Carvão.   As constelações vizinhas são Centaurus, a norte, leste e oeste, e Musca, ao Sul

 Zodíaco

Chama-se zodíaco a faixa celeste de mais e ou menos oito graus em torno da eclíptica, a linha que o Sol aparentemente descreve na esfera celeste durante o ano.

A eclíptica possui uma obliquidade em relação ao Equador da esfera celeste de 23,4° (considerando o quadrante da época dividido em 900 partes), que, em consequência de uma defasagem secular de 1° com referência ao prolongamento do eixo imaginário da Terra na esfera celeste, as estrelas do fundo vêm mudando de lugar e lentamente como um pincel riscando um novo ponto fixo na esfera celeste. A esse movimento os antigos davam o nome de precessão dos equinócios.

Os babilônios dividiram essa banda celeste em doze partes iguais, cada uma correspondente à posição do Sol durante aproximadamente um mês. Em cada uma dessas partes encontram-se asterismos, isto é, agrupamentos de estrelas que receberam o nome de signos. Os doze signos do zodíaco clássico correspondem a figuras mitológicas, e por isso essa banda recebeu em grego o nome de círculo de animais, zoidiakos kuklos, de onde deriva a sua designação «zodíaco».

Na zona do zodíaco, procurou-se respeitar a divisão estabelecida pelos antigos, mas foi necessário proceder a algumas adaptações, de forma a englobar os asterismos antigos que se sobrepunham. Assim, as modernas constelações do zodíaco não dividem a eclíptica (a linha de passagem do Sol pela esfera celeste) em doze partes iguais. Além disso, há uma constelação que os antigos não incluíam no zodíaco e que agora se entende à linha.