Brasil desanuvia sob Temer tornando inviável volta de Dilma. Por José Nêumanne Pinto, jornalista, poeta e escritor.

Ontem escrevi a amigos registrando que, na semana passada, tive uma sensação refrescante de que mudam para melhor os ares em nosso amado e desgraçadamente destroçado Brasil, apesar da fragilidade de Temer, da situação periclitante na economia, do desespero e da angústia dos empresários que fecham seus negócios, dos trabalhadores que perdem seus empregos e das instituições fragilizadas pelos anos de vício e má fé na gestão pública incompetente, desonesta, estroina e irresponsável.

Essa sensação se confirmou na manchete do Estadão lembrando que o real nos últimos meses foi valorizado em 20% e o Bovespa subiu 28%. Sem falar na reação do CDS, nos US$ 50 bilhões à espera da retirada total da nefasta afastada para serem investidos aqui. E também na Datafolha dando conta do surpreendente índice de desejo de permanência do governo provisório de Temer de 50% dos pesquisados, bem acima dos 32%, menos de um terço (que seriam de 33,333…..%), a que se resumem os resquícios nostálgicos do populismo ignóbil do calhorda decadente e da nefasta afastada. Esta é uma injeção de ânimo para nos dar força nesta terça e confiança de que nem tudo está perdido e que até mesmo o que se perdeu pode ser recuperado. Como diria o dr. Adhemar, fé em Deus e pé na tábua. Muita força nesta terça. E vamos nós!

 

 

Hoje os jornais trazem a notícia de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu uma levíssima, mas promissora, reação da economia brasileira com a perspectiva de um déficit do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, que passaria de 3,8% para 3,3%. Com um complemento ainda mais favorável para 2017: previsão de 0,5% de aumento, no lugar da avaliação anterior, que previa nova redução, de 3,3%.

Resolvi saudá-los desejando-lhes uma quarta farta, já que as perspectivas agora me autorizam a tanto.

Bom dia, pois!