Na
quarta-feira 24, por exemplo, lá estava Maykel
Justo, ex-Vilarta, que no dia 21 havia conquistado
a 5ª colocação na corrida mais
importante e perigosa do mundo. Acompanhado por seu
pai, o empresário e jipeiro Matias Justo, sua
mãe Palmira, a irmã Grasiela, a namorada
Juliana e mais uma pá de amigos, Maykel comemorou
mais esse feito ali mesmo no boteco mais badalado
de terra de Lobato, o bar do nosso amigo Paulinho
Pereba.
A edição 259 de CONTATO trouxe uma entrevista
exclusiva com Maykel quando retornou de sua primeira
experiência como navegador da fera André
Azevedo, o único brasileiro que participou
que de todas as 20 competições do Rali
Paris Dakar. Navegador, para quem não sabe,
é o olho do piloto. É ele quem decide
e indica o caminho e a direção em um
deserto onde não existe trilha ou qualquer
outro sinal de estrada. É ele quem desce do
caminhão no meio de uma tempestade de areia
em busca de sinais que um moderno GPS não tem
como fazer.
Maykel navega desde garoto com seu pai Matias. Em
2005, conheceu Yara, uma jipeira. Satisfeita com o
trabalho daquele jovem taubateana, ela o apresentou
a seu marido, o joseense André Azevedo, o primeiro
sul-americano a subir ao pódio da maior e mais
perigosa prova off road do mundo. Desde então,
a vida de Maykel mudou. Com apenas 27 anos, solteiro,
participou desde 2005 de todos os ralis de velocidade
no Brasil. Ele classifica seu trabalho como um “hobby
remunerado”.
Em meados de fevereiro recomeçam as atividades
no Brasil: edição paulista e brasileira
do rali de velocidade.
Paris
- Dakar
Maykel conta que este anos largaram 86 caminhões
na primeira bateria. Apenas 67 concluíram a
prova. Mas o que pouca gente sabe no Brasil é
que além dessa bateria, outros 200 caminhões
sequer aparecem nas fotos. Eles participam apenas
com o objetivo de concluir o percurso.
“No deserto a gente não vê nada.
A equipe é formada por 3 pessoas: o piloto,
André Azevedo, o navegador, que sou eu e um
mecânico, um tcheco. Não existe trilha.
Os rumos são determinados por uma bússola.
Acontece que a rota não é uma linha
reta. O mapa é fornecido pelos organizadores
e GPS é bloqueado. Ele só fornece informações
quando o carro está a 3 quilômetros do
ponto previsto de chegada. A temperatura varia de
40 graus durante o dia e menos 3 graus durante a noite.
E a gente de usar o macacão fechado o tempo
todo”, conta Maykel.
A parte mais emocionante foi o trecho de 200 quilômetros
na divisa de Marrocos com a Mauritânia. “O
trecho, muito mal balizado, estava todo minado e com
soldados armados de cada país de cada lado.
Em 2001, um navegador morreu quando passou por cima
de uma mina anti-tanque. Mesmo assim, teve participante
que saiu da faixa para ultrapassar outro concorrente”,
relata Maykel.
A explicação para a pouca divulgação
do rali pela TV Globo é o corte de verba publicitária
da Petrobrás. CONTATO apurou que os repórteres
da Globo estavam proibidos de exibir imagens em que
aparecessem logos da Petrobrás/Lubrax. Enquanto
isso, na Europa, havia vários canais que transmitiam
a prova 24 horas por dias.
TCC
atacado por hacker
Palavrão na tela de apresentação
(home) e arquivos financeiros apagados foram os dois
estragos enfrentados por uma funcionária do
clube mais tradicional de Taubaté quando ligou
o computador do Taubaté Country Club na semana
passada. Desligada a máquina, um técnico
comprovou que se trata da ação criminosa
de um hacker. José Luís Miglioli, presidente
do Clube e delegado de polícia, partiu para
o ataque: garante que o Boletim de Ocorrência
que levará à abertura de um processo
que permitirá quebrar o sigilo do IP do computador
que conduzirá ao(s) nome(s) do(s) responsável(is).
“Eles serão punidos através de
processo criminal, cível e administrativo,
no caso de se tratar de associado”, afirma o
delegado e presidente.
ACIT
com cara nova
André Saiki empossou na noite de 28 de dezembro
a primeira mulher que dirigirá a centenária
Associação Comercial e Industrial de
Taubaté – ACIT. Emocionado, Saiki fez
um breve discurso relatando as mudanças, que
não foram poucas, que promoveu. Nos próximos
três anos, Rogéria Ferreira, 51, empresária
do setor imobiliário, mãe de três
filhos, comandará a entidade fundada em 1899,
por Félix Guisard. CONTATO tentou, mas não
conseguiu entrevistar Rogéria, a quem desejamos
muito sucesso nessa nova empreitada.
Voluntariado
O CVV de Taubaté convida a todos para participar
do curso de seleção e capacitação
de voluntários, que será ministrado
a partir do dia 29 na Casas Pias (Rua Quatro de Março,
263). Lembrando que o curso é gratuito. Com
o baixo número de voluntários, o CVV
de Tuabaté está ameaçado de encerrar
suas atividades. Interessados podem entrar em contato
pelo telefone (12) 3633-4111.