Mulher consegue tirar a Febem do lado da Casa de Custódia
Que prefeito, que nada. Foi uma mulher de Taubaté que peitou o governador José Serra e conseguiu levar a Febem para outro local que pode ser um pequeno município da Região

Deputado muda Febem de local 1

       Tia Anastácia encontrou-se com uma amiga no salão de beleza. Ali tudo se sabe. Dessa vez ela soube que a unidade que abrigará menores infratores deverá ser construída em outro lugar do município ou em alguma pequena cidade da vizinhança da terra de Lobato. A veneranda senhora pensou em ligar para seu amigo Peixotinho para parabeniza-lo. Mas foi contido por sua amiga. “O prefeito não tem nada com isso. Quem conseguiu foi dona Lúcia Montoro”.

Deputado muda Febem de local 2

       Na hora caiu a ficha da velha senhora. Lúcia Pasin Montoro, nome completo da heroína, é taubateana e esposa do deputado Ricardo Montoro, cujo sobrenome dispensa apresentações. Quem esteve na Audiência Pública de quinta-feira, 21, ou assistiu pela TV Câmara deve lembrar-se daquela senhora que não deu moleza para as autoridades. No dia seguinte, seu marido foi chamado às pressas ao Palácio dos Bandeirantes.

Deputado muda Febem de local 3

       Governador José Serra e o secretário da Justiça, Luís Antônio Marrey, caíram matando. “Ricardo, como é que você vai agitar Taubaté depois que estava tudo acertado com o prefeito para a construção da nova unidade da Fundação CASA?” questiona Serra. Montoro disse que não concordava porque ele tem um compromisso com a cidade onde ele teve uma boa votação. Além disso, sua esposa é de Taubaté. Conclusão: Peixoto foi chamado imediatamente para saber as novidades. Com agenda lotada de compromissos, o prefeito só conseguiu agendar para o início da próxima semana. E olha que esse assunto é tratado como prioridade zero para o Palácio Bom Conselho.

Padre Marlon de vice 1

       Prevendo que o eleitorado católico poderá migrar para candidatura do deputado Padre Afonso Lobato (PV) a prefeito, Peixoto articula um contra-golpe. Uma amiga de Tia Anastácia, depois de sair da missa, confidenciou-lhe que está quase tudo certo para que Padre pop Marlon Silveira, da comunidade Missão Sede Santos, ser o vice na chapa de Peixoto.

 

 

 

 

 

 

 

Padre Marlon de vice 2

       O relacionamento do prefeito com o padre pop é estreitíssimo. Na campanha vitoriosa de Peixoto, em 2004, padre estar foi um dos seus principais cabos eleitorais. Quando suas missas lotavam a Associação, o então candidato tucano contou com apoio total do padre pop que o levava à missa e até apareceu no seu horário eleitoral. Resultado: irmão do padre, Gustavo Silveira, arrumou um empreguinho na prefeitura enquanto Sede Santos do padre pop ganhou a concessão para administrar o Bom Prato.

Vade retro

       Corre à boca pequena que o bispo Dom Carmo João Rodhen não quer não quer ver o padre pop nem pintado de ouro. O bispo tirou-o da Igreja do Rosário e da Rádio Cultura e ainda ameaçou transferi-lo da cidade. Dentro do clero, a situação de Marlon não é melhor. O comentário é que 99,99% dos padres da diocese não engolem seu colega pop.

Enfim, um vice

       Tia Anastácia constata que Padre Márlon é o vice ideal para Peixoto: diz não às raízes, desagrega a classe e perde cada vez mais o respaldo do público. Seriam almas irmãs que se reencontraram?

Bem-vindo

       O presidente do PMDB, o incansável Jacir Cunha, negou que Padre Márlon já esteja filiado ao PMDB. Porém, corrigiu: “Ele será muito bem vindo. O partido está de portas abertas para ele”. Era este mesmo discurso que Jacir utilizava quando o boato era que Peixoto estaria indo para o PMDB.

Vagabundos

       Chico Saad foi longe demais na última sessão da Câmara Municipal. “O bolsa-família, de certa forma, cria um monte de vagabundos”. Tia Anastácia tapou os ouvidos para não ouvir mais nada.

Será?

1) Parece que as obras no museu foram retomadas, foi depois que a Duda Matos, gerente de Cultura, deu uma dura no Fred, diretor do museu. Vários operários já estão refazendo o forro da biblioteca.

3) Que vai continuar tenso o clima entre os funcionários do museu?

3) Que os R$250mil na ficha para dar de entrada de uma casa em São José por um boquinha esperto é suficiente?

4) Que a Unitau vai aceitar o achaque armado em torno do terreno onde ficava o Ciro atacadista?