Jogo rápido com Cynthia Benini


“O jornalista não pode

ter preconceito”


Ser ou não ser celebridade? Para Cynthia Benini esse dilema é ao mesmo tempo um estigma e uma tentação. Modelo desde os 15 anos, quando entrou para a Ford Models, Cynthia desfilou pelo mundo antes de decidir que queria ser jornalista.

por Karina Padial

     Para quem não sabe, Cynthia é jornalista profissional. Graduou-se pela FIAM em 1998, na mesma época que Fabiana Scaranzi e Sandra Annenberg. Em 1997, foi tocada pela fama pela primeira vez, quando representou Emília em “O Direito de Nascer”, do SBT, que só foi ao ar em 2001. Em 1998, recebeu o convite para participar de “Era Uma Vez”, novela da Globo, na qual interpretou Sharon. Sua biografia ainda conta com uma marcante passagem pelo reality show “Casa dos Artistas”. Nesta entrevista exclusiva para a Revista Imprensa e Jornal CONTATO, concedida nos estúdios do SBT onde apresenta o “Jornal do SBT” ao lado de Carlos Nascimento, Cynthia Benini fala sobre fama, jornalismo e celebridades. A entrevista completa está disponível no site www.portalimprensa.com.br

CONTATO - No jornalismo, é feio ser bonita?
Cynthia -
Não sei se é feio, mas é complicado. No jornalismo ainda existe um certo machismo, mas a beleza dentro de qualquer profissão tem a sua dificuldade.
CONTATO - Quando começou a faculdade queria ser apresentadora de televisão?
Cynthia - Não mesmo. A minha vontade era ser correspondente. Tanto que, quando terminei a faculdade, fui até FENAJ e fiz minha carteirinha internacional para poder viajar e fazer algum curso fora. Eu acredito que para chegar numa bancada você tem que passar por algumas etapas: tem que ser repórter, editor. Tem que entender um pouco de tudo.

CONTATO - Por que você aceitou participar de um reality show?
Cynthia
- Porque a minha intenção não era ficar no Brasil, mas voltar para a Nova Zelândia. Eu fui para a Casa realizar um trabalho, não para despontar ou ser alguém. Até porque eu não sabia o que era participar de um reality show.


CONTATO - Essa experiência atrapalhou sua carreira no jornalismo?
Cynthia -
Não acho que atrapalhou, de jeito nenhum. Pelo contrário. O jornalista precisa ser aberto a qualquer possibilidade, até para que possa escrever sobre qualquer coisa. O jornalista não pode ter preconceito.


CONTATO - Você apresentou um telejornal no SBT que foi muito criticado. Você e a Analice Nicolau apresentando um jornal com as pernas de fora... Era dificil ficar na bancada nestas condições?
Cynthia -
Você vai aprendendo a lidar com as situações e para de dar importância para algumas coisas. O importante é saber que eu estava afim de trabalhar. Nunca fiquei pensando no que as pessoas iam achar Sou contratada do SBT. Fui chamada para realizar um projeto e acho que fiz com a maior dignidade. A gente não usava minissaia todos os dias, mas a bancada era aberta. Por isso, a minissaia ficou muito marcada.


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