Por:
Ronaldo Casarin
ronaldocasarin@bol.com.br
Fonte: http://www.burrodacentral.com.br

 

Taubaté: um time sitiado

Nem parece o Taubaté! Foi o que exclamei ao fim do primeiro tempo do jogo entre E.C Taubaté e Comercial de Ribeirão Preto, no último Domingo, dia 4 de março. Era estranho, mesmo sabendo que desde a vitória anterior, por 4 a 0 contra o Nacional, o Burrão estava com ânimos renovados e que poderia esboçar uma reação no campeonato, aquilo era estranho.

Acho que a retomada do orgulho taubateano e principalmente, da dignidade do clube como um todo começaram na quarta feira passada, quando foi acertada a contratação do técnico Luis Carlos Ferreira. Mais importante do que o novo treinador e os reforços, foi a injeção de credibilidade que o Esporte Clube Taubaté recebeu.

O novo grupo de pessoas que tomou a frente do futebol, capitaneados pelo presidente do clube, Elidemberg Nascimento, está ocupando o espaço que Antônio Eduardo de Oliveira parecia tentar preencher sozinho.

Uma mostra de como o Toninho parece estar sendo marginalizado nessa cogestão foi dada na apresentação de Luis Carlos Ferreira. O nome Meca Sports foi praticamente abolido durante toda a entrevista coletiva e o novo técnico citou o nome do ex-treinador do time júnior, Valmir Gritti, como uma das pessoas que estará trabalhando com ele nesse resto de campeonato.


Antônio Eduardo de Oliveira nem ficou até o fim da entrevista, preferiu se retirar, não se sabe se por algum motivo realmente urgente, ou se foi por se sentir em um ambiente onde ele não tinha moral alguma para falar sobre nada.


O reinado dele não pôde ser derrubado pelos golpistas, então os mesmos opositores preferiram se infiltrar na fortaleza da Meca para conseguir agir de maneira efetiva. E como faz tempo que o Toninho não tem mais nenhum fiel escudeiro, a situação ficou complicada para o lado dele.

Pelo andar da carruagem logo veremos o Toninho da Meca ser deposto do seu trono e o castelinho da Meca ruir. Ou não, posso estar enganado, talvez ele esteja se aproveitando do amor pelo Taubaté que esse grupo de pessoas está demonstrando. Seria fácil deixar a cogestão “salvar” o ano do Burro, depois o Toninho apenas garantiria na Justiça o direito de continuar comandando o Taubaté.

Resta esperar para ver o que o futuro nos reserva. Mas que tem muita gente torcendo para o nosso imperador nunca mais passar pela frente do Joaquinzão, ah isso tem. E quanto ao trono do imperador, seria melhor trocá-lo por uma privada, combina mais para o que ele andou aprontando com o Esporte Clube Taubaté.


 

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