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          DNA do Bom Prato
        Criança que tem vários 
          pais não tem pai algum. Essa é a situação 
          do programa Bom Prato previsto para começar em outubro. Se existe 
          alguma paternidade legal, a certidão de nascimento leva a assinatura 
          do governador Cláudio Lembo (PFL). Enquanto isso, o grupo de 
          vereadores sabujos continua cada vez mais serviçal.
        
        Não 
          importa ser pai...
          A 
          polêmica em torno da paternidade do Bom Prato – aquele programa 
          do tucanato estadual que oferece uma refeição subsidiada 
          por R$ 1,00 – parece que chegou ao fim em Taubaté. “Já 
          era tempo”, pensou Tia Anastácia. A veneranda senhora não 
          agüentava mais ouvir e ler sobre quem era o pai biológico 
          da criança. Parecia que a vida política da cidade gravitava 
          sobre esse assunto. No final, o DNA da criança apontou que o 
          pai de fato é um governador pefelista. Ironia pura!!
        ... 
          tem que participar
          Malandramente, 
          o atual inquilino do Palácio Bom Conselho aproveitou o suculento 
          coquetel de inauguração do hipermercado Carrefour para 
          anunciar aos quatro ventos a instalação do programa Bom 
          Prato, em Taubaté, graças à autorização 
          do governador Cláudio Lembo (PFL). Se o pai também se 
          chama Peixoto, Bernardo, padre Afonso ou Henrique Nunes pouco importa. 
          Tia Anastácia não pára de imaginar o tamanho da 
          confusão no dia de sua inauguração, prevista para 
          outubro.
        Fogo 
          fátuo
          Era 
          um assunto tão, mas tããoo importante para o já 
          folclórico governador que ele sequer avisou qual seria o assunto 
          a ser tratado com o prefeito convocado para uma reunião em Sampa. 
          Foram gastos apenas alguns minutos para que o prefeito recebesse a informação 
          e a cópia da autorização de funcionamento. À 
          noite, o prefeito omitiu que o Bom Prato, coordenado pela secretaria 
          de Agricultura, deverá funcionar em um imóvel de 600 metros, 
          próximo à Rodoviária Velha, local também 
          escolhido pelo governo estadual. 
        Rédea 
          curta
          A 
          convocação do diretor de Educação José 
          Benedito Prado foi rejeitada. Foram sete votos contrários, quatro 
          a favor, dois ausentes. O requerimento da Comissão de Educação 
          do Legislativo, apresentado na sessão do dia 20, convocava o 
          professor Prado para esclarecer as velhas questões que tanto 
          atormentam a vida dos inquilinos do Palácio Bom Conselho: “dobras 
          de turno”, livros didáticos e apostilas. Qualquer semelhança 
          com o Congresso Nacional não é mera coincidência.
        Sempre 
          os mesmos? 1
          Tia 
          Anastácia surpreendeu-se com a inclusão do nome da vereadora 
          Maria Gorete na lista de sabujos que gravitam em torno benesses palacianas. 
          A velha senhora nunca poderia imaginar ver a vereadora colocando seu 
          nome ao lado de Aryzinho (PTB), Carlos Peixoto (PSC), Chico Saad (PMDB), 
          Rodson Lima (PSC), Jair Gomes e Pastor Valdomiro (PTB) que votaram contra 
          o parecer da Comissão de Educação. 
        
          Sempre os mesmos? 2
          A 
          tristeza de Tia Anastácia provocada pela atitude da vereadora 
          Gorete foi compensada pela alegria de ver sua querida amiga e vereadora 
          Maria das Graças cerrando fileira com os íntegros vereadores 
          Ângelo Filippini (PSDB), Pollyana Winther (PPS) e Jeferson Campos 
          (PT) que conhecem o assunto e por isso votaram a favor. Orestes Vanone 
          (PSDB) e Maria Tereza (PSC) estiveram ausentes no momento da votação 
          mas Tia Anastácia tem certeza que esses dois não roeriam 
          a corda por tão pouco.
        Furo 
          n’água
          O 
          sobrinho preferido de Tia Anastácia foi informado que um membro 
          do primeiro escalão da administração Peixoto estaria 
          recebendo de duas fontes públicas. Consultado, o delegado Simões 
          Berthoud, ao contrário do Palácio Bom Conselho, prontamente 
          apresentou a portaria 245 de 12 de agosto de 2005 provando que ele nada 
          recebe da prefeitura. Uma postura digna de um chefe de Gabinete. Pena 
          que seja um fato isolado nessa malta puxa-sacos que cerca o prefeito.
        