Pretendo publicar uma série de artigos sobre nosso planetinha, inteligência artificial, viagens espaciais e outros assuntos que nos desafiam

Guiado pelo homem, o planeta Terra abriu o bico. Não há mais tempo para recuperar o tanto que se perdeu no século passado e muito menos impedir, ou pelo reduzir, o colapso anunciado por entidades científicas sérias de odo o mundo.

O setor privado, para tentar fugir do inevitável, parte para aventuras no espaço. Tentam assim fazer como fizeram com a energia nuclear depois de arrasar Hiroshima e Nagasaki. Domesticada, a tecnologia nuclear faz parte do nosso cotidiano.

 A energia atômica destruidora foi domada e colocada a serviço do homem

             O espaço sideral promete bons negócios. Não são poucos os que se dispõem a participar de “passeios” fora de nossa gravidade. Mas não passa de “pequenas aventuras” de grandes capitalistas em busca de alternativas empresariais. Negócio!

E aí começam os obstáculos intransponíveis. Se a vida na Terra está condenada -o planeta não comporta, por exemplo, um padrão de vida americano ou europeu. A alternativa de se manter a existência da vida humana e dos seres vivos será a colonização de planetas fora do sistema solar. Porém, nenhum ser vivo resistiria ao tempo de viagens em naves espaciais.

O congelamento do homem já foi abandonado. E até hoje os cientistas e pesquisadores não encontraram uma resposta razoável para explicar a origem da vida.

As religiões têm explicações transcendentais para os fenômenos que a ciência não consegue explicar. A vida e os universos conhecidos e desconhecidos não passam de obras divinas do grande arquiteto, embora grande parte dessas “obras” foi explicada pela ciência desenvolvida pelo homem.

A física quântica “revolucionou” a física tradicional no século 20. Ela descreve o funcionamento do mundo em escala microscópica. Suas equações mostram, com mais de dez casas decimais de precisão, o comportamento das partículas fundamentais, os tijolinhos indivisíveis que constroem tudo que há no Universo.

Mas uma dúvida sempre me incomodou e incomoda até hoje a respeito do que é o ser humano. Seria seu cérebro, sua memória, sua alma ou não passaria de uma massa material que adquiriu vida? Ou apenas o desenvolvimento de vidas enviadas por seres de outros planetas? Não deixa de ser um outro tema. Instigante.

Mas o homem não para de trabalhar e descobrir mecanismos e tecnologias que podem parecer aterradores para uns e ao mesmo tempo abrir caminhos para se conhecer e criar meios para sua sobrevivência.

Foto do Oumuamua: um asteroide ou uma visita de tecnologia alienígena?

Em outubro de 2017, cientistas de um dos maiores observatórios espaciais do mundo — localizado no topo de um vulcão dormente no Havaí — detectaram um objeto transitando por nosso sistema solar. A primeira hipótese foi a de que se tratava de um mero asteroide, como tantos outros que cruzaram e seguem cruzando nossa galáxia. Mas os dados coletados pelo telescópio Pan-STARRS1 revelaram detalhes curiosos, e bem anômalos, no comportamento desse visitante.

Diferentemente de meteoros e asteroides, o objeto, batizado de ‘Oumuamua”, não liberava gases e não deixava rastro de poeira estelar e detritos em sua passagem. Seu eixo de rotação era contínuo e estável, sem sinal dos típicos solavancos dos cometas. Mas o dado mais atípico de todos era sua trajetória: seu movimento não era orientado apenas pela gravidade exercida pelo Sol.

Até a próxima semana.