A manhã de terça-feira, 31, parecia anunciar mais um dia que seria marcado pelo caos do dia anterior, quando foram implantadas profundas mudanças no trânsito no centro de Taubaté.

            A confusão, porém, ficou restrita ao entorno da praça 8 de Maio. Tudo começou quando os moradores foram acordados com barulho de máquinas, caminhões e motosserras da Prefeitura. O objetivo era o corte de 13 árvores plantadas em uma ilha   estreita que separa as ruas 15 de Novembro e Dr Souza Alves.

            Mas os funcionários só conseguiram derrubar uma árvore. (ver reportagem que será postada dentro de alguns minutos). As demais foram replantadas na parte mais larga da praça.

            À tarde, nossa reportagem percorreu o centro da cidade e constatou que o trânsito fluía e as retenções só aconteciam quando os semáforos fechavam,

            Porém, os cidadãos que se utilizam do transporte coletivos continuam sendo os maiores prejudicados, principalmente na avenida 9 de Julho e na praça Dom Epaminondas. Paradas improvisadas sem qualquer abrigo, ausência total de informações e enormes distâncias entre as paradas foram os principais problemas observados.

            Na 9 de Julho os cidadãos ficam literalmente ao relento. Na praça Dom Epaminondas, o abrigo de ônibus perdeu sua utilidade porque, com a inversão de mão da rua Dr Pedro Costa, as portas das viaturas se abrem para o canteiro central da praça sem qualquer proteção.

 

Quem não se comunica…

            Mais grave ainda é a desinformação reinante entre os funcionários e fiscais municipais que não conseguem fornecer informações básicas aos munícipes. Dolores Pino, a Lola, secretária de Mobilidade Urbana, em entrevista concedida à TV Vanguarda, transferiu para a empresa ABC Transportes a responsabilidade pela falta de informações aos usuários de transporte coletivo.

            Desse jeito, só falta nomear Tiago Felício, proprietário da ABC Transportes, prefeito de Taubaté.