Na manhã desta segunda-feira, 28, cerca de 50 pessoas que fizeram o concurso público para o cargo de Professor na rede municipal de ensino reuniram-se na Câmara Municipal para pressionar por uma solução para o impasse sobre o concurso público realizado em 2012 pelo Governo Peixoto, por meio da empresa Qualicon. Foram aplicadas duas provas porque a primeira precisou ser cancelada em virtude de irregularidades apontadas pelas pessoas que concorreram ao cargo.
A falta de definição foi apontado pela vereadora Pollyana Gama (PPS) como um dos motivos para o adiamento das aulas no município, que estava previsto para começar no dia 04 de fevereiro. Já o governo municipal alega que o atraso no inicio do ano letivo se deve-se ao sucateamento da frota, a falta de estrutura na escolas e a indefinição no fornecimento da merenda.
O grupo que marcou presença no poder Legislativo tem opiniões divergentes. Está dividido entre os que se posicionavam a favor do cancelamento total do concurso, outros preferem o cancelamento parcial e uma parte quer referendar a prova aplicada, sob a justificativa de que o concurso já foi outorgado.
“No inicio do ano tive uma conversa com o prefeito (Ortiz Junior), e ele deixou claro que gostaria da resolução do impasse o quanto antes, exigindo a ação da Secretária de Educação e Serviços Jurídicos do município”, informou a vereador Pollyana Gama, uma das participantes da reunião.
Após a reunião na Câmara Municipal, cerca de dez professores dirigiram-se à Secretária de Negócios Jurídicos para falar com Jean Soldi Esteves, responsável pela pasta, com o intuito de conversarem para a definição do caso. Ele informou que a prefeitura está apurando o caso aos professores por meio de uma sindicância.
De acordo com a vereadora Pollyana Gama, o caso deve ter uma definição até a próxima sexta-feira, dia 1 ° de fevereiro.