Vereador José Antônio de Angelis, Bilili, (PSDB), acusa o COMUS – Conselho de Saúde – de proteger o secretário da Saúde João Ebram e recebe moção de repúdio

 

Em reunião ordinária realizada segunda-feira, 25, a mesa diretora do COMUS – Conselho Municipal de Saúde – apresentou a proposta de Moção de Repúdio ao vereador José Antônio de Angelis, Bilili, (PSDB). Utilizando a tribuna da Câmara, Bilili fez acusações contra o secretário de Saúde de Taubaté, João Ebram, a quem chama de João Pinóquio.

O Boletim Informativo da Câmara nº 943, de 24 de abril, publicou o texto com o discurso do vereador: “João Pinóquio montou o Conselho Municipal de Saúde para defendê-lo. Nunca vamos ver o Conselho vir nessa Casa reivindicar. Já vi vir em audiências defender o secretário, e podem ter certeza de que cada vez que baterem nele (o Conselho) virá em defesa”.

 

Mesa Diretora do Comus, secretário faz a leitura da Moção de Repúdio à fala do vereador Bilili

Mesa Diretora do Comus, secretário faz a leitura da Moção de Repúdio à fala do vereador Bilili

 

As propostas apresentadas pelo presidente do COMUS foram aprovadas por unanimidade pelos seus pares:

1-      Moção de repúdio ao pronunciamento do vereador que deverá ser publicada no Diário Oficial do município, na internet e nos demais órgãos da imprensa;

2-      Utilização da tribuna da Câmara para apresentar a posição oficial do Conselho de Saúde diante do pronunciamento do vereador Bilili;

3-      Direito de resposta no Boletim Informativo da Câmara com o mesmo espaço utilizado pelo vereador para atacar o Conselho;

4-      Encaminhamento de representação junto à Comissão de Ética da Câmara;

5-      Substituição do vereador da Comissão de Saúde da Câmara.

Segundo seu presidente Mario Romeiro:

– Lei Municipal garante que o COMUS tem caráter permanente e deliberativo, é um órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, que atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância municipal, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;

– as resoluções e decisões do Conselho deverão ser respeitadas e aplicadas pelo poder Executivo municipal, respeito exigido também do poder Legislativo;

– o COMUS atua unicamente na defesa dos usuários dos serviços públicos de Saúde e não se presta a defender ou atacar ninguém por motivações de política partidária.