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Prefeitura despreza audiência pública
O debate sobre as finanças e investimentos municipais foi solenemente ignorado pelo Executivo, autor das propostas orçamentária, LDO e PPA. Já os defensores do bingo conseguiram importante vitória

Cadê a Prefeitura?
Ninguém entendeu, até agora, a ausência de representantes da Prefeitura nas audiências públicas realizadas nos dias 11 e 19, na Câmara Municipal para debater o Plano Plurianual de Investimentos (PPA) para o período 2006/2009, as prioridades na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento para 2006. Por essa e por outras é que Tia Anastácia tem afirmado: “O ano já acabou e não avisaram nem o Peixoto e nem o Vanone.”

Mea Culpa
Esse quadro desolador provocou o seguinte comentário do vereador Orestes Vanone, presidente da Câmara, captado por todos os ouvidos: “Os vereadores usam apenas 20% do potencial que possuem porque ficam na dependência do prefeito. Se usassem os 100%, essa cidade seria outra”.

Acervo da discórdia
Não é de hoje que corre solto o boato a respeito do acervo histórico da Igreja do Pilar que estaria sendo transferido na surdina para a igreja de Tremembé. Tudo com ordem do Bispo. Tem assessor de primeira grandeza que estaria contra. Mas teria outro a favor. No centro da polêmica estaria uma arquiteta que é cunhada de outro assessor de primeira grandeza. No meio desse tiroteio, há quem diga que já foi programado um chazinho entre o prefeito e o bispo. Tia Anastácia afirma que vai ser preciso de muita reza braba.

Traíra sem espinha
Não se trata do maravilhoso prato servido no Barril do Bigode. Mas da relação “muy amiga” de dois vereadores. Aliás, traíra é um termo até ameno diante dos outros adjetivos. Quem não acertar os nomes desses dois nobres companheiros poderá ganhar um mês de assinatura de CONTATO.

Vereadores se estranham
Ninguém levou, por enquanto, a aposta anterior sobre o traíra. Mas na sessão de terça-feira, alguns vereadores andaram se estranhando. Luizinho da Farmácia fez um projeto de lei que altera a redação do artigo 643 da Lei Complementar nº 7, de 17 de maio de 1991 (Código de Ordenação do Município). A nova redação reduz de 250 metros para 150 metros a distância mínima permitida para a realização de diversões públicas, jogos ruidosos, instalação de casas de bingos e aparelhos de jogos eletrônicos de hospitais, casas de saúde, maternidade e escolas.

Bingo da discórdia 1
Rodson Lima e Chico Saad foram os muy amigos de Luizinho que votaram contra o projeto de lei em primeira votação. Incluído na pauta da próxima sessão, dia 25, para a segunda votação, se aprovado, só vai depender da sanção do prefeito para que a lei entre em vigor. Luizinho jura que não tem qualquer participação no bingo que está sendo montado na avenida Independência. Mas afirma “o bingo deve ser legalizado pelo governo federal e sair dessa semi-clandestinidade. Afinal, mais de 60 empregos são criados por estabelecimento”.

Bingo da discórdia2
“Trata-se de uma iniciativa lamentável, de um projeto pernicioso para a família taubateana. Os vereadores aprovaram um projeto que defende a causa própria de um vereador. Não dá para ficar quieto diante de um projeto que degrada a família”. Essas são apenas algumas opiniões de leitores e lideranças empresariais que têm ligado insistentemente para nossa redação condenando a posição dos vereadores. Tia Anastácia prevê que o vereador Luizinho deverá enfrentar muita dor de cabeça. O prefeito poderá vetar o projeto e ficar bonito na fita.

Unitau se expande
Tudo indica que dois cursos (agronomia e turismo) serão ministrados já em 2006 na bucólica São Bento do Sapucaí, bem em baixo da Pedra do Baú, pela nossa poderosa Unitau. A proposta está sendo analisada pelo Conselho Estadual de Educação. E a definição poderá sair em 15 dias. O magnífico reitor Nivaldo Zöllner dá como certa a aprovação e está disposto a abrir vestibular em janeiro.

Férias pro Cabrito
José Benedito França, o Cabrito, ex-presidente do PT de Taubaté, está inconformado com o acordão que foi feito entre as duas chapas que “disputaram” o Diretório Municipal. Na Plenária do PT no fim de semana, Cabrito pediu para que os militantes aprovassem sua, dele Cabrito, desfiliação. A Plenária recusou e sugeriu 15 dias de repouso caprino. O petista adorou a idéia.