“Eu sei que vou te amar”
A música de Tom Jobim embalou a festa de aniversário da primeira-dama


Por Visconde de Uberaba

Declaração de amor
Foi um burburinho só a festa-surpresa armada por funcionários e amigos, sob a batuta do prefeito Roberto Peixoto, no largo do relógio da CTI, onde trabalha dona Luciana, diretora do DAS, que aniversariava na segunda-feira, 1, pela manhã.
Trânsito impedido, banda da Famuta, chuva de pétalas, sirene apitando às 9 horas (o que nunca acontece) e até dois violinistas interpretando canções românticas formaram o cenário para recepcionar a aniversariante.
Peixoto, mais apaixonado que nunca, exibia um sorriso de leste a oeste. Fez questão que um dos violinistas, tocando “Eu sei que vou te amar”, acompanhasse o casal no elevador até a sala onde rolou um café colonial para comemorar mais uma primavera de sua musa (ler mais em Temperos e De Passagem).
Uma única ressalva (ou dúvida?): nesses tempos bicudos de CPIs, quem terá bancado essa festança?


Capa do disco Waldir "Seresta" Mussi

Waldir Seresta tinha música no sangue.
Sua voz era aveludada com um toque de Nat King Cole e Emílio Santiago. Nos anos 50/60 foi crooner do Ritmos OK antes de constituir seu “Waldir Mussi e seu Conjunto” e viajasse pelo Brasil tal qual Fábio Júnior, José Wilker e Betty Faria em Bye Bye Brasil.
Uma das melhores recordações da Waldir Seresta foi sua participação especial no filme de Mazaropi “O Puritano da Rua Augusta” onde pôde exercitar sua vocação teatral e ao mesmo fazer tomadas onde acompanhava a musa Elza Soares.
Nas noites quentes de verão, não havia moça que resistisse aos encantos das serenatas de Waldir com os melhores músicos da terra. As portas se abriam para recpcionar com manjares os artistas da madrugada. Muitos corações de jovens senhoras ainda batem mais forte ao ouvir algumas das inesquecíveis interpretações de Waldir. Muitos respeitáveis senhores ainda sentem o calor do rosto de suas musas colados aos seus enquanto dançavam músicas românticas cantadas pelo saudoso Waldir Seresta.
Quinta-feira, 28, Waldir Mussi, Seresta, partiu mas nos deixou um imensurável legado que os mais jovens mais cedo ou tarde saberão resgatar.

Capitão Assis, cidadão taubateano
A Câmara aprovou por unaminidade, na terça-feira, 2, a concessão de título de cidadão taubateano para Benedicto Nunes de Assis. Capitão Assis, como é mais conhecido, embora fizesse parte do 6º RI de Caçapava, lutou ao lado dos paulistas na revolução constitucionalista de 1932. Na década seguinte, desembarcou na Europa para enfrentar as forças nazi-fascistas de Hitler e Mussolini. Já era tempo reconhecer a taubateanidade desse herói de guerra que escolheu, há quase 60 anos, a terra da Lobato para abrigar sua prole. A vereadora professora Pollyana foi a autora do projeto. A cerimônia ainda não tem data marcada.

José Roberto Ramos e William Beni homenageados
Na quarta-feira, 3, a Faculdade de Direito prestou homenagens póstumas a dois advogados que marcaram profundamente os cursos de direito em nossa cidade. Professor José Nery de Gouveia, diretor do departamento de Ciências e Jurídicas Socias, representando toda a comunidade jurídica, batizou duas salas de aula com os respectivos nomes homenageados.
José Roberto Muniz Ramos e William Beni Telles fizeram parte da primeira turma de advogados, antes mesmo de a Faculdade fazer parte da Unitau. Os dois pioneiros transformaram-se em brilhantes professores. William Beni foi seu diretor por quatro gestões.


Viuva de William Beni, dona Wolfanga, filhos e noras ouvem discurso do dr. José Nery Gouveia, diretor do departamento
Reneta, filha de José Roberto, dicursa emocionada sob olhar atento da mãe Isa Márcia e das tias Cacá e Edna

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